sábado, 15 de dezembro de 2012

Queda, susto, noite no hospital, tomografia...

Hoje viajamos para São Paulo para o casamento da amiga Mariana Casarini, com quem fiz MBA no Insper (antigo Ibmec) em São Paulo entre 2009 e 2011. A ocasião seria uma ótima oportunidade para rever os amigos de MBA, que já não via há algum tempo, desde que me mudei para Piracicaba. Viajamos de Piracicaba para São Paulo de manhã e ficamos no flat do amigo Rodrigo Felício, que havia viajado para Joinville para ver a esposa Geórgia Paula.

No entanto, o andamento das coisas não ocorreu exatamente como imaginávamos. No final do dia nos aprontamos todos e saímos para o casamento, cuja cerimônia seria na igreja Nossa Senhora do Brasil. Logo que saímos do flat o Luca já dormiu e então a Marcela acabou deixando-o sem o cinto do bebê-conforto. Chegamos em frente a igreja e chovia muito forte em São Paulo. Deixei o carro com o manobrista e desci para pegar o Luca no banco de trás do carro. Eu abri a porta de trás do carro rapidamente e peguei o bebê-conforto com o Luca para fugir da chuva, mas na hora não percebi que a trava da alça do bebê-conforto não estava travada. Assim, como a alça não estava travada e o cinto não estava preso, o bebê-conforto virou e o Luca caiu de cara no asfalto no meio da rua na chuva. Eu só me dei conta quando percebi que o bebê-conforto ficou "leve" e quando eu olhei para trás estava lá o Luca virado para baixo estarrecido com a cara no chão no meio da rua. Quando eu o peguei ele estava com várias escoriações e sangrando, principalmente no nariz. Eu não sabia o que fazer e comecei a ficar desesperado. Tenho certeza que foi a pior sensação que já tive em toda a minha vida olhar meu filho no chão daquele jeito. Entreguei ele para a Marcela, que entrou em uma área ao lado da igreja que tinha banheiros para lavar o Luca e tentar acalmá-lo um pouco, que estava bastante assustado e chorando muito. Mas também imagina você estar dormindo e, de repente, acordar dando de cara no asfalto no meio da rua. Eu acompanhei os dois, mas não sabia o que fazer enquanto a Marcela tentava lavá-lo e acalmá-lo, mas ele não parava de berrar. A sensação de impotência era péssima por eu não poder fazer muita coisa naquele momento e eu me sentia culpado pelo acontecimento (eu realmente fui o culpado pela queda).

Depois de alguns minutos lavando o rosto dele e tirando o sangue, ele se acalmou um pouco e então pegamos o carro novamente para levá-lo ao hospital. Para ajudar, por causa da chuva, estava bastante trânsito em São Paulo (como sempre) e o trajeto da igreja até o Einstein no bairro do Morumbi demorou consideravelmente - dadas as circunstâncias foi na verdade uma eternidade. Quando chegamos ao hospital ele já estava bem mais calmo e até brincando em uma área com brinquedos na entrada da Pediatria.

Passamos boa parte da noite no hospital onde o Luca foi examinado e foi feita a tomografia da cabecinha dele, pois ele havia batido a testa no chão quando caiu do bebê-conforto, e isso era o que mais nos preocupava. Mas graças a Deus todos os exames e a tomografia mostraram que estava tudo bem com o Luca e então voltamos para o flat em torno de 3hs. Chegamos todos exaustos e fomos dormir após o susto.

No outro dia logo cedo tirei essa foto abaixo do Luca. Pela foto abaixo parece até que eu exagerei na história, mas na hora com o sangue que escorria principalmente do nariz e a testa machucada realmente foi uma cena horrível que eu espero não passar novamente e torço para que ninguém passe por isso.

Um comentário:

  1. nossa chorei muito lendo esse post... tenho uma menininha de 2 meses e já imaginei acontecendo isso comigo...muito triste, graças a Deus foi só um susto e o Luca ta bem.

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