quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A Saga da volta da viagem

Nesse dia era nosso retorno da viagem para o Brasil. O nome do post se refere aos diversos eventos ocorridos ao longo do dia, que vou descrever a seguir.

1) Primeiro desafio: colocar as malas no carro. Por sorte, no dia que chegamos em San Francisco, por conta de uma diferença pequena no valor da diária do aluguel do carro, acabamos trocando o Fusion que eu havia alugado inicialmente pela Internet por uma Traverse (SUV da GM que não existe no Brasil). Na Traverse couberam todas as caixas e malas por pouco, ou seja, no Fusion não teria cabido de maneira alguma.


2) Segundo desafio: check-in. Nosso vôo partia do aeroporto de Burbank, que fica a aproximadamente 1 hora de Los Angeles. Ao chegarmos no aeroporto, era evidente que não conseguiríamos despachar todas as bagagens sem pagar excesso de bagagem, que era U$200 por bagagem adicional. Foi a primeira sessão de choro da Marcela durante a volta. Começamos então a "transformação" para fazer caber tudo em 4 bagagens. Primeiramente, despachamos as duas malas grandes e o carrinho do bebê, que já nos "levaram" 3 bagagens. A Marcela, já prevendo o pior, tinha levado 2 rolos de fita aqui do Brasil. Com muito custo, conseguimos fazer um pacote único contendo o car set (bebê conforto), o mamaroo (uma cadeirinha eletrônica de balanço) e a cadeirinha de comer. Depois de embalar tudo com muita fita, escrevi N vezes alguns dados em todas as caixas caso as mesmas se soltassem durante os vôos. Despachadas as 4 bagagens, ainda restaram o tapete de brincar, uma bagagem média que estava cheia de coisas, minha mochila do notebook e a bolsa da Marcela. Demos um "migué" e conseguimos embarcar com tudo como bagagem de mão. Depois de muito "suor", conseguimos embarcar.

3) Terceiro desafio: bagagens de mão no compartimento dentro do avião. Depois de todo o sufoco para despachar as bagagens, obviamente fomos os últimos a embarcar no avião. Foi quando começou outro pesadelo. A bagagem "média" que estava com a Marcela não entrava no compartimento acima da poltrona. Depois de alguns minutos tentando "enfiar a força", a aeromoça começou a ficar sem paciência e dizer que se não despachássemos naquele exato momento, seríamos obrigados a descer do avião!!! Foi aí que a Marcela ficou nervosa de vez e começou a chorar sem parar e a discutir com a aeromoça!!! A aeromoça realmente não foi muito educada e nos Estados Unidos parece que eles não dão preferência nenhuma para as mulheres grávidas. Então veio a cena "cômica" da viagem de volta - quase uma brincadeira de "cabo de guerra": a Marcela puxando a bagagem de um lado e a aeromoça de outro. Nisso a Marcela se lembrou que no fundo da bagagem tinha uma sacola com uma daquelas máquinas de tirar leite e então tirou ela do fundo - foi quando "voaram" várias mamadeiras que estavam dentro da bagagem pelo avião. Saímos então "colhendo" as mamadeiras que haviam caído e finalmente conseguimos colocar a bagagem dentro do compartimento, tendo ao lado a aeromoça nos olhando com um olhar super amigável. Quando isso ocorreu, todos dentro da aeronave começaram a bater palmas!!!! Ainda bem que não conhecíamos ninguém naquele vôo :-)

4) Quarto desafio: passar pela alfândega. Por incrível que pareça, essa foi de longe a tarefa mais tranquila da volta. Depois de passar pelo free-shop, estávamos com 3 carrinhos de aeroporto cheio de bagagens. Eu tinha que empurrar um carrinho um pouco, buscar o outro, empurrar um pouco, etc. A Marcela "sumia" atrás da caixa do carrinho do bebê. O funcionário da alfândega apenas perguntou do que se tratavam as caixas grandes (carrinho de bebê, car seat e mamaroo) e nos deixou passar (acho que o fato da Marcela estar barriguda contribuiu bastante).

5) Quinto desafio: colocar as bagagens no táxi. Além de tudo o que havíamos trazido dos Estados Unidos, agora tinha também as coisas que havíamos comprado no free-shop, como caixa de whisky, etc. Ou seja, mais um sufoco para conseguir colocar tudo dentro do carro. Pedimos um carro grande de táxi e acabou que conseguimos colocar tudo dentro de uma Doblô (obviamente não com facilidade).

6) Sexto desafio: levar tudo para Piracicaba. Eu havia deixado o carro na garagem do apartamento de um amigo em São Paulo (Leitão), que havia acabado de se mudar para Piracicaba. Não precisava ser muito expert em tamanho de porta-malas para saber que não caberia no Civic tudo o que tinha vindo na Doblô. No entanto, como voltaríamos na semana seguinte para São Paulo para fazer ultrassom e retorno médico, então deixamos metade das bagagens dentro do apartamento desse amigo que estava vazio e levamos a outra metade para Piracicaba. Na semana seguinte voltamos lá e então levamos o restante para Piracicaba que havia ficado.

Bom, espero que eu tenha conseguido reproduzir nesse post um pouco do sufoco que foi nossa viagem de volta dos Estados Unidos para o Brasil. Espero também que o nome do post faça sentido agora....

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