Outro dia, conversando com a Marcela, comentei que para nosso segundo filho(a), que pretendemos ter mais para a frente, eu não pensava em escrever em blog, já que o que motivou a criação do blog foi justamente o fato de eu ser um pai de primeira viagem na gravidez do Luca e que estaria passando por experiências inéditas. No entanto, fui veementemente repreendido e recebi a notificação de que não posso fazer preferência por um filho em detrimento de outro (o que na verdade não é o caso, a questão é muito mais a novidade por ser o primeiro filho e não por ser o Luca).
Mas conversando com algumas pessoas descobri que muitos “segundos” (ou terceiros, etc.) filhos acabam apresentando problemas durante a infância/adolescência por se sentirem lesados pelo fato de os pais terem feito algo para o primeiro filho e não terem repetido a dose para ele. Muitos pais acabam levando a culpa por isso sem terem tido nenhuma intenção de beneficiar o primeiro filho, mas em alguns casos o segundo filho leva consigo alguma mágoa por ter se sentido prejudicado.
Assim sendo, como não quero que isso aconteça, provavelmente precisarei criar um outro blog “Pai de Segunda Viagem” para contar as histórias da gravidez e nascimento do segundo filho(a). Mas para não ficar repetitivo, até que isso aconteça, vou pensar em alguma alternativa para fazer algo diferente para o segundo filho(a). Só espero que o “diferente” não faça com que o Luca se sinta prejudicado por achar que o segundo foi beneficiado :-)
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